quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Ahhh... O quarto do bebê.




O quarto da criança é, sem dúvidas, o cômodo que merece um cuidado a mais no momento do projeto. A casa é o que será compreendido como mundo nos primeiros momentos, mas o quarto é o local onde passará a maior parte do tempo nos primeiros anos de vida. E pressupõe-se que deve ser um local preparado para os desafios e descobrimentos que virão a seguir, sem que eles ponham em risco a integridade dos nossos pequenos.
Nesta semana em que comemoramos o dia das crianças, vamos aproveitar a deixa e tratar, aqui no blog, dos assuntos relacionados à segurança e conforto delas também. Mais especificamente dos espaços preparados para receber os pequenos na “primeira infância” que vai do nascimento aos seis anos de idade.
Uma criança que brinca menos, com menos estímulos e pouco afeto pode ter severas modificações no cérebro e estas consequências podem acompanha-la para o resto da vida. Segundo uma pesquisa realizada pela Baylor College of Medicine, dos Estados Unidos, elas podem ter o cérebro de 20% a 30% menor se comparadas às bem cuidadas e amadas por seus pais.
“É na primeira infância que se formam os alicerces de todas as demais competências que a criança vai utilizar durante a vida inteira”, explica o médico neurocientista, clínico e psicoterapeuta João Augusto Figueiró.
Segundo o instituto pró bebê os maiores riscos à saúdo da criança (relacionadas ao meio) são: as quedas, engasgamentos, queimaduras e envenenamentos.
Vamos usar o quartinho do Maurício para ilustrar os textos a seguir, ele já vai completar 6 meses de idade e parece que o quarto tem contribuído ativamente para o seu desenvolvimento...

  



Todo mobiliário deste dormitório foi desenhado aqui no escritório e produzido em marcenaria, tudo em conformidade com as NBRs 15860-1 e 15860-2. A distância entre as grades, por exemplo, com tamanho entre 4,5 e 6,5 cm evita que a criança enrosque ou fique presa neste vão; ainda sobre as grades, elas devem ter 60 cm de altura, no mínimo, para evitar escaladas e possíveis quedas.
Os cantos, arredondados, também são importantes para resguardar a integridade da criança. O acabamento desta peça também é importante, nada de farpas ou parafusos expostos. Travesseiros e brinquedinhos são importantes para dar o clima mas devem ser retirados do berço no momento em que a criança estiver dentro dele.


Todo cuidado é pouco na hora da troca de fraldas: a queda é o tipo de acidente mais comum nas unidades de pronto atendimento infantis. A primeira medida, então, foi deixar tudo o que seria necessário no momento da troca, da fralda ao creme anti-assaduras e até roupinhas, bem próximos. Nenhuma atividade exigirá a ausência do cuidador neste momento. Veja que os acessórios para a higienização do bebê estão apoiados em nichos ao alcance da mamãe e do papai.... As gavetas, logo abaixo, possibilitam o acesso rápido caso haja necessidade.
O alerta fica para o trocador ao lado da janela! No momento do projeto identificamos o problema, mas não foi possível revertê-lo inicialmente por questões relacionadas à circulação e ergonomia. No entanto a janela recebeu travas limitadoras de abertura e rede externa. Com estas proteções extras anulamos eventuais riscos.


A poltrona de amamentar será um item bastante utilizado, portanto, deve ser extremamente confortável. Com um formato em forma "U", as almofadas amamentação auxiliam as mamães na hora de encontrarem a posição correta para o bebê, garantem conforto e ajuste seguro ao corpo. O uso da almofada possibilita, inclusive, que a poltrona tenha modelos variados como a que utilizamos. 

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Um forte abraço e até a próxima!

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Seu Closet mais funcional!

Historicamente, consumimos para garantir nossa sobrevivência. O tempo todo e a toda hora temos fome, precisamos morar e se proteger e consumir para obter satisfação e prazer também. Este consumir é um processo individual ou coletivo, e para cada um de nós tem um significado, mas somos influenciados o tempo todo, hora por valores culturais ou até mesmo pelo ataque pesado das marcas tentando forçar uma necessidade urgente em nós por algum produto.



E é aí que mora o perigo! Esta compra exacerbada e por impulso, nos leva a ter mais do que precisamos, e pasmem: as mulheres, e alguns homens também, têm muitas roupas que não usam paradas em seus armários. No dia a dia escolhem sempre a mesma peça por segurança e, por mais que os guarda-roupas esteja cheio, a sensação é que nunca tem nada para usar, mesmo que o móvel esteja abarrotado e sem espaço para nada. Uma estratégia para saber o que realmente você usa é colocar os seus cabides com o gancho para dentro e, na medida em que for usando as peças, deixá-los voltados para fora. Em pouco tempo você vai descobrir que tem peças que não são usadas e que podem ser doadas.

Enquanto a humanidade não avança num sentido mais colaborativo decidimos trazer algumas dicas de como compor um closet funcional, que pode te surpreender.



  • Vale a pena adotar princípios básicos de organização, como setorização e separação. Claro que isto pode ser reflexo de como o móvel foi desenhado, mas, se já passou desta fase, se utilize de estratégias corriqueiras, pisadas e repisadas por qualquer personal organizer, como: separar peças por categoria e depois por cores e estampas; aproxime do acesso peças que são mais utilizadas e afaste aquelas que veem pouco a luz do sol; utilize as gavetas para roupas íntimas, roupas de ginástica e malha, camisetas, regatas e lã, pijamas lenços e cachecóis. O restante é melhor pendurar nos cabides; E lembre-se que você pode guardar peças de outras estações em embalagens plásticas ou de tecido para ganhar espaço e evitar que fiquem empoeiradas.

  •     Mas se está montando o closet, e é aqui que pretendemos te ajudar de fato, vale seguir algumas medidas e regras que podem auxiliar nesta organização, o próprio desenho do guarda-roupas determinará como será o acervo das peças no seu interior. A tendência é que tudo fique mais fácil. 




  1. Os maleiros devem ter no mínimo 30 cm de altura e são os compartimentos com maior difícil acesso. São indicados para malas, por isso o nome, mas acomodam muito bem caixas e roupas de cama.
  2. O cabideiro longo é fundamental para os Closet femininos, abrigam casacos longos e vestidos, devem ter de 1,20 a 1,60 (dependendo da maneira que vai utilizar o cabide).
  3. As sapateiras estão neste projeto junto com o restante do guarda roupas, mas, aqui no escritório, preferimos separar este compartimento (por questões de higiene).  As sapateiras deslizantes com altura de 12 a 18cm, acomodam rasteirinhas, sandálias e tênis baixos.
  4. As sapateiras com altura entre 18 e 24cm acomodam sapatos de salto alto e botas com cano baixo. As botas com cano alto devem ser armazenadas em caixas apropriadas.
  5. Os nichos são ótimos para camisetas, malhas ou peças de linha. Também acomodam as bolsas e caixas com lenços ou acessórios. As medidas mínimas mais adequadas são 30 por 30 cm. Se preferir empilhar menos roupas é possível diminuir na altura, mas, atenção, o acesso ficará mais complicado.
  6. As gavetas com visores são ótimas para orientar e organizar. Neste modelo utilizamos apenas nas gavetas para acessórios, elas devem ter entre 9 e 12 cm.
  7. Para as peças íntimas a profundidade mínima passa a ser 12 e varia até 15 cm.
  8. Roupas de ginástica e camisas podem ser armazenadas em gavetas que variam de 15 a 20 cm.
  9. Os gavetões mais profundos (20 a 40 cm) são apropriados para roupas de inverno.
  10. Para os cabideiros, com medida apropriada para blazers e casacos, separar de 90 a 115 cm.
  11. E, por fim, os calceiros devem ter de 80 a 110 cm.


Bom, o mais legal seria se conseguíssemos lidar com nossas necessidades de forma mais colaborativa, a natureza e o meio ambiente agradeceriam demais! Compartilhando e trocando vestuário, sapatos e acessórios, além da economia absurda, de um novo ciclo de amizades, e de se comportar de forma mais consciente e sustentável, poderíamos ter nossos closets menores e uma economia considerável de espaço no seu apartamento.

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Obrigado e até a próxima!